Os riscos da cirurgia plástica mais realizada no mundo
Um relatório internacional da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) revelou que, em 2024, a blefaroplastia — cirurgia para corrigir o excesso de pele nas pálpebras — ultrapassou a lipoaspiração e se tornou a cirurgia estética mais realizada no mundo.
Foram cerca de 2,1 milhões de procedimentos em todo o planeta, um aumento de 13,4% em relação a 2023. No Brasil, a técnica ocupa o terceiro lugar no ranking nacional, com aproximadamente 231 mil cirurgias realizadas no último ano.
Mas, apesar da popularidade, é importante lembrar que toda cirurgia envolve riscos e exige avaliação criteriosa com um cirurgião plástico qualificado.
O que é a blefaroplastia?
Com o avanço da idade — ou mesmo por características genéticas —, o tecido ao redor dos olhos pode perder firmeza, formando excesso de pele nas pálpebras superiores ou inferiores.
Além do impacto estético, essa condição pode provocar sensação de peso nos olhos e até comprometer o campo visual.
A blefaroplastia remove o excesso de pele e, quando necessário, também reposiciona gordura e músculos, devolvendo um aspecto mais descansado e rejuvenescido ao olhar.
Principais riscos da blefaroplastia
Mesmo sendo considerada uma cirurgia de baixo risco quando realizada por profissionais experientes, a blefaroplastia pode apresentar complicações, como:
- Hematomas e inchaço prolongado
- Assimetria nas pálpebras
- Dificuldade temporária para fechar os olhos
- Cicatrizes visíveis
- Alterações na sensibilidade local
- Infecções
- Em casos raros, complicações visuais
A escolha de um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e a realização do procedimento em ambiente hospitalar seguro reduzem significativamente esses riscos.
Tendência mundial: cirurgias faciais em alta
O relatório da ISAPS aponta que, além da blefaroplastia, outras cirurgias faciais, como lifting facial e enxertos de gordura, vêm crescendo em número. Ao mesmo tempo, os procedimentos não cirúrgicos continuam em alta: o uso de toxina botulínica e ácido hialurônico somou mais de 14 milhões de aplicações em 2024.
No total, foram realizados 38 milhões de procedimentos estéticos no mundo no último ano — sendo 17,4 milhões cirúrgicos e 20,5 milhões não cirúrgicos, um aumento de 42,5% em relação a 2020.
A decisão de realizar a cirurgia deve ser baseada em uma avaliação individualizada, conduzida por um especialista qualificado, garantindo segurança e resultados satisfatórios.
14 de Agosto de 2025
